sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Alexandre Garcia visitou meu blog.


Juro! O Alexandre Garcia jornalista da TV Globo me mandou um e-mail que transcrevo na íntegra:

Flor Amarela, Hiena:
Li no seu blog a referência ao calendário maia. Veja aí meu artigo que sai em 30 jornais:
O MUNDO VAI ACABAR
Alexandre Garcia
Como todos os profetas religiosos que anunciaram o fim dos tempos falharam, o mundo agora parece julgar mais digno de crédito o calendário Maia, que supostamente termina no que seria 21 de dezembro de 2012, pela contagem romana que adotamos. Já andei algumas vezes pela península de Iucatã, o território maia. A grande pirâmide de Chitchen-itzá já desci correndo e com uma imensa bolsa do tempo em que levávamos duas câmeras fotográficas e algumas teleobjetivas. Hoje é proibido subir, porque muita gente já morreu, rolando lá de cima. Já rondei muito a colunata dos mil guerrreiros em que os maias faziam cálculos e no caracol, o observatório astronômico. Sem dúvida eles foram avançados na astronomia. Mas nada encontrei que indicasse que tivessem o dom sobrenatural de prever o futuro e muito menos o fim do mundo.
O mundo vai acabar, sim, quando a nossa estrela-guia, o sol, se apagar. Quando acabar o combustível que queima no sol. Aí, os profetas do aquecimento global vão finalmente ser desmascarados, porque vamos desaparecer congelados. Aliás, por falar nesses profetas que odeiam o carbono, não custa lembrar que só há vida, nas árvores ou nos animais, se houver carbono. Tudo que é orgânico tem carbono. Mas vai demorar para que o sol se consuma. Ele já queima há 5 bilhões de anos e os cientistas acreditam que ele tenha combustível para mais 5 bilhões de anos.
Tem gente que acredita na influência dos astros. Pois o autor do horóscopo diário do Correio Braziliense, Oscar Quiroga, no último dia do ano, foi além da astrologia e escreveu com extremo realismo. Vale a pena ler: “É propício celebrar o fim de 2011, pois nunca antes na história deste mundo houve tanta insanidade manifesta. É propício celebrar também o advento de 2012, pois mesmo que o mundo não acabe, como anunciado, pensar no fim torna as atitudes mais verdadeiras. É como pensar na própria morte, se soubéssemos lidar com ela de forma mais sábia, certamente aproveitaríamos nosso tempo com mais intensidade.”
E aí vem esta constatação: “Há, no entanto, motivo de sobra para agir com cautela neste réveillon. Nossa humanidade não anda bem da cabeça nem tampouco consegue ter contato com o coração, o que traz como resultado manifestações despudoradas de brutalidade egoísta.
É assim que o que poderia ser mera congregação de humanos se transforma facilmente em hordas de vândalos à solta.” De alguma forma, embarcamos numa onda de incivilidade e estamos nos brutalizando, nos alienando, destruindo nosso mundo, que é aquele que tem por fronteiras a nossa pele.

Adorei o texto e confesso que me senti poderosa, importante, afinal sou fã do cara. Acho-o superinteligente, assisto o Bom Dia Brasil e adoro seus comentários. Mas como ele chegou até meu blog? Vocês devem estar se perguntando...
Um internauta de nome Claudio Cariboni me enviou um email dizendo que "alertado pelo amigo Alexandre Garcia da Rede Globo a quem também se atribuem muitas coisas que ele não fez ou fatos não acontecidos, tenho o dever de dizer que as definições do poema Deficiências, atribuídas ao saudoso Mario Quintana não são dele ...Aquelas lindas definições são de Renata Vilela, professora carioca que vive no interior de Minas Gerais. Cada um de vocês poderá conhecê-la melhor..." e copiou para "o cara".
Eu respondi agradecendo ao Claudio por estar me ajudando a divulgar que o poema é de minha autoria e, muito atrevida, escrevi também para o Alexandre.
Desde então trocamos alguns e-mails, até que ele visitou meu blog e fiquei envaidecida. Tá certo que conheço de perto alguns famosos e globais, inclusive meu irmão é um (hehehe), mas o fato de trocar e mails com um jornalista tão respeitado me fez acreditar que posso continuar escrevendo, sem medo.

3 comentários:

  1. Ter propiciado que você Renata Vilela e Alexandre Garcia se conhecessem e se comunicassem foi um "subproduto" de algo maior: o produto. O produto foi ter tentado ajudar a barrar mais uma pirataria, uma barbaridade. By the way Renata: você sabia que Alexandre foi demitido da Globo? E não foram poucas vezes hehehe... Pergunte a ele... brincando. De novo, piratarias e barbaridades. Essa última palavra tem uma conotação ampliada aqui no nosso RS que viu Alexandre e esse seu amigo Claudio nascerem... Eu ainda vivo neste RS amado! Bom findi e abraços do Cláudio Cariboni a vocês Renata e Alexandre.

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  2. Renata tá se achando a última bolacha... ehehehe. Te gosto.

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