quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Uma lição de democracia

Depois de quase 22 anos vivendo em São Vicente de Minas acho que aprendi a lição. Estou em uma situação muito confortável desde que me tornei cidadã vicenciana. Não preciso me expor e ninguém vai me obrigar a revelar meu voto. São Vicente de Minas é uma típica cidade do interior de Minas Gerais, com resquícios de coronelismo e de brigas históricas, porém hoje virou uma mistura de partidos e pessoas que não dá para entender. Eu, que já sofri demais, hoje me permito votar em silêncio, respeitando todos meus funcionários e amigos. Os dois candidatos são pessoas do bem e como vereadores sempre apoiaram o trabalho da Flor Amarela. Que bom! Eu, que sou assumidamente "vira-folha", e tenho minhas razões para isso e também para não expô-las, posso garantir que nos dois lados existem pessoas boas demais e outras nem tanto, radicais e moderados, chatos e legais, respeitadores e ofensivos. Não existe um lado melhor que outro, porque os dois são compostos pelo mesmo tipo de pessoas. Portanto, vamos continuar mostrando para as cidades vizinhas que São Vicente de Minas evoluiu, que dá exemplo, que sabe respeitar a vontade popular, mesmo que não seja a minha. Isso é democracia! E mais, brigar por causa de política, é muita ignorância...

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

ENTRE O VIVER E O MORRER

Não tenho medo da morte, mas prefiro viver. Adoro a vida e me assusta envelhecer. Ando sempre entre a cruz e a espada. Se faço dieta e emagreço, não posso tomar cerveja e me divertir, me sinto uma doente. Se tomo cerveja e me divirto, continuo gorda e odiando esta barriga que não me pertence. Passo a semana trabalhando demais e nem percebo que já é sexta-feira. Acho engraçado as pessoas postarem no facebook, saudades do fim de semana ainda na segunda-feira. Morro de medo de pensar que outro final de semana está chegando e eu nem vi a semana passar. Minha filha, ainda ontem uma garotinha, hoje já é mãe. Meu neto, que a pouco tempo nascia, hoje já “conversa” comigo. Meu filho está um homem, companheiro, responsável, não mais aquele bebê rechonchudo e loiro que eu amava de maneira incondicional. Chiquinho, a quem amei como meu filho, mudou-se e nunca mais nos procurou. Disse que não nos deve nada. Não deve mesmo, só queria seu amor. E Kauã, um menininho que preencheu a vida do casal de meia idade, hoje já é um meninão esperto, voluntarioso. No almoço comentei com meu marido que estamos juntos há 17 anos. DEZESSETE!!! Ele nem se lembra mais de quando eu era magra. Será que é justo envelhecer? Sentir as juntas (credo) estalarem ao acordar, dores nas costas, vontade de voltar a correr, subir escadas com agilidade, pegar crianças no colo e nem lembrar que elas pesam? Acordei com vontade de escrever. Era madrugada, fiquei com preguiça de levantar, estava frio – velho sente mais frio – passei o dia ocupada e, droga, me esqueci. O que queria escrever era muito mais interessante do que o que escrevo agora. Maldita memória.. Vamos lá, hoje estou uma velha chata. Tenho apenas 48 anos. Logo irei comemorar meus 50! E foram muito bem vividos! Porque então me sinto assim? Essa sensação de que as semanas estão virando dias? Não vejo o fim de semana chegar e nem percebo quando acaba. Abro o olho e nem amanheceu, mesmo assim... ué, já anoiteceu.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

De novo

Mais uma vez me deparo com o texto que escrevi em 1991, um belo texto, modéstia à parte, porém com a autoria atribuída ao grande Mario Quintana. Aí fico pensando: fico feliz, porque as pessoas gostam do que escrevi, ou me entristeço porque não consigo provar que escrevi? Hoje, passados 21 anos, isso não tem muita importância, mas já fui ofendida quando o Senado Federal publicou um folder sobre a I Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência com o texto e atribuiu ao Quintana e quando entrei em contato para reinvidicar a autoria me trataram como se fosse uma mentirosa qualquer. Porém em 2009 ganhei uma grana para veicular a campanha de fim de ano na EPTV: Foi emocionante quando entraram em contato comigo dizendo que a família do Mario Quintana é que me tinha indicado. E assim deixei de me importar. Fico feliz que gostem do texto e agradeço a inspiração que um dia tive. Garanto que não foi do Quintana, pois o texto não tem nada a ver com ele, que na época ainda vivia entre nós.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

II RODA DE VIOLA






No dia 14 de abril de 2012 a APAE DE SÃO VICENTE DE MINAS e ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL FLOR AMARELA promoveram a II Roda de Viola, com o objetivo de levantar recursos para a construção da Casa Lar.

No mês de abril, a APAE recebeu da PRÓ VIDA – CENTRAL GERAL DO DÍZIMO, material para construção do espaço da Casa Lar, porém faltaram recursos para mão de obra e material de acabamento. Com recursos do evento poderíamos começar o projeto.

Com venda dos ingressos antecipada e, para nossa alegria, uma disputa acirrada para a compra dos que sobraram na hora do evento, mais de 250 pessoas ouviram boa música por cerca de seis horas.

Vários artistas se apresentaram, com vários estilos de músicas, e agradaram a muitos por muito tempo. Algumas críticas foram positivas e bem vindas, já que não paramos por aqui, e temos planos de uma agenda cheia para os próximos eventos.

Nem a ausência injustificada do locutor e um problema no freezer afetou nosso sucesso, já que conseguimos superar as adversidades, buscando soluções e a ajuda de próximos que tentam somar na nossa empreitada. Nosso locutor virou uma linda locutora de bela voz, pernas e desenvoltura.

As apresentações iniciaram com um grupo de Câmara da Orquestra Pró- Jovem de São João Del Rei, que fez uma belíssima apresentação, seguidos por Leonardo Araujo e convidados que levantaram a platéia. Após a apresentação de Leonardo, uma surpresa: a cantora Fernanda Silva deu uma canja e animou a galera.

Depois foi a vez de Enrique Marcatto e João Guimarães que cantaram músicas de Lô Borges, Milton Nascimento e outros, surpreendendo com voz e violão de primeira grandeza.

Juvanil Oliveira e Paulo Eduardo “arrebentaram” e convidaram Luana Araujo que encantou com sua presença, voz e beleza.

Por fim, Chico Almeida com sua viola encerraram o evento que foi animado do início ao fim.

A todos os músicos, que abrilhantaram a noite, sem cobrar nada por isso, às equipes da Escola e da APAE que trabalharam com afinco e voluntariamente, aos patrocinadores e apoiadores e a todos que compareceram ao evento, muito obrigada! Vocês permitiram que fosse levantado um recurso de mais de quatro mil reais, valor suficiente para pagar a mão de obra para que a casa lar seja construída.

A construção de um sonho começou com um gesto de cada um que participou desse momento. Muito obrigada novamente.

Aguardem! Outros eventos serão feitos para que cada vez mais possamos dizimar nosso amor trazendo alegria para nossa cidade.



Fernanda e Renata Arantes Villela

quinta-feira, 19 de abril de 2012

RODADA DE VIOLA


Meu amigo eu te fiz um convite
Quem não esqueceu nem perdeu a hora
No dia 14 de abril participou da cantoria
Na rodada de viola

Teve gente boa cantando
Música da melhor qualidade
Foi criança, jovem e adulto
E gente da melhor idade

Quem ficou na preguiça
O desanimado que nunca sai
Perdeu um programa bacana
E deixou de ajudar a APAE

FERNANDA E RENATA

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Caminhando para medida certa - diário


Descobri que não me visto mais, me escondo atrás de roupas largas e sem charme
estou obesa, sim eu sei. Não precisa ninguém dizer, eu vejo, ainda enxergo bem e sinto nas roupas que visto.
Gostaria de comer sem engordar, tomar cerveja sem me preocupar com o dia seguinte e sair da tal zona de conforto e me exercicitar diariamente.
Não consigo!
Acordo às seis da manhã, às sete e meia já estou trabalhando, às dezessete não tenho forças nem para respirar, quanto mais para fazer exercícios.
No café da manhã 2 fatias de pão integral com requeijão e café com adoçante, já cortei o açucar há muito tempo. Almoço bem, muita verdura e legumes, pouco arroz e uma porção de carne. Como uma barrinha de cereais no intervalo e no lanche da tarde pão integral com queijo e café sem açucar. Não janto. Tomo uma caneca de leite desnatado antes de dormir e como gelatina. Uma vez na semana tomo vinho. Uma vez na semana tomo cerveja. Diminui bem. Quem me conhece sabe disso.
Não adianta.
Estou engordando até com os AS: Ar, água e alface...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Caminhando para medida certa


Depois da minha crise de abstinência, estou lendo os quatro livros seguidamente, escolhi Medida Certa de Renata Ceribelli e Zeca Camargo como o primeiro.
O livro é muito legal, escrito de maneira leve, com participação do Personal Marcelo Atalla, mas, gente, como é difícil sair da tal da "zona de conforto".
Saio para trabalhar como se fosse para uma academia, a fim de me lembrar o dia todo que devo malhar. No final do dia estou exausta, sem forças nem para respirar. Aí bate a culpa, prometo que no dia seguinte vou acordar mais cedo e fazer uma caminhada antes de começar a trabalhar.
Hoje acordei bem cedo, mas para trabalhar.
Quando vejo, estou diante do computador, ou em uma reunião, ou, ou, ou, menos malhando. O pior é que eu gosto de fazer exercícios. Me sinto mais disposta, mas sempre vou adiando.
Acho que preciso de férias.