sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Que venha 2012


Apesar de todas as previsões fatalistas para 2012, aguardo ansiosa sua chegada.
Todos os anos escrevo na última página da agenda do ano que irá chegar as metas para o próximo ano.
Para 2012:

1. emagrecer 20 quilos
2. fazer exercícios físicos diariamente
3. investir em melhorias na escola
4. terminar minha pós
5. fazer um curso de inglês e me inscrever no mestrado
6. fazer um quarto para meu neto
7. ser feliz, independente do que me façam
8. não permitir que fatores externos me impeçam de alcançar meus objetivos

Conferi com as metas que escrevi no início de 2011 e a maioria está repetida.
Algumas porque devem ser sempre renovadas e outras porque me faltou mais empenho.
Por isso acrescentei os itens 7 e 8.
Uma das coisas boas que fiz em 2011 foi parar de fumar, embora o Chico diga que não parei porque de vez em quando dou um traguinho, mas muito de vez em quando, e só um traguinho. Nunca mais acendi um cigarro. Fico feliz com isso!
Pretendo em 2012 trabalhar mais minha espiritualidade, me preparar para seu uma avó porreta e ajudar a construir um mundo melhor para todo mundo.
Desejo que em 2012 o sonho de um mundo melhor se concretize, que as pessoas olhem para o outro e vejam seu semelhante, que ajudem a pensar em um planeta melhor para nossos filhos e netos e que sintam que isso depende da atitude de cada um de nós.
Concluo com as palavras de Drumond:

Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Tempo em fatias


Drumond disse:
"Um ano, quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante vai ser diferente..."
Nos finais de ano sempre me sinto como o tempo, fatiada. É como se pudesse juntar meus pedaços e recomeçar do zero.
Este foi um ano de muitas decepções, mágoas, sofrimentos, mas também de muitas alegrias e devemos senti-las com muito mais intensidade do que o que nos faz sofrer. Kauã se tornou nosso filho de direito, agora é Kauã Villela Botelho. Luísa vai me dar meu primeiro neto, Pedro, e apesar da polêmica em torno do nome, porque são muitos Pedros na família, aprendi a respeitar a opinião da minha filha, que é mais cabeça dura que a minha mãe. Chico sugeriu que se chamasse Nicanor ou Nestor. Prefiro Pedro, mas o amaria mesmo que se chamasse Jacó (outra sugestão do Bomba).
Chiquinho, finalmente, concluiu o segundo grau e irá morar com a mãe, para dar continuidade aos estudos.
Luís Guilherme está fazendo Engenharia de Alimentos na Universidade Federal de Lavras e tem sido excelente aluno. Esse menino tem futuro.
Minha mãe irá completar 70 anos em janeiro.
Nunca estive em uma fase melhor no casamento. Eu e Chico estamos vivendo juntos e felizes como deve ser um casal de meia idade. Ontem ele ficou bravo porque saí com minhas cunhadas e primos. Será que ele ainda tem ciúmes de mim???
Tenho menos amigos do que antes, mas muito mais sinceros.
Tenho amigas e amigos de décadas que reencontro nas redes sociais e me fazem voltar no tempo.
Consegui comprar um carro. Tá certo que ele já tem 12 anos, mas é um Honda Civic e tá interaço.
No final deste ano teve "barraco" e não podia ser diferente.
Somos uma família imensa, de pessoas com personalidade forte e muitas crianças que se reúne apenas uma vez no ano. Curtimos muito estar juntos e o amor que nos une é tão intenso que supera qualquer discórdia.
Agora, enquanto escrevo, uma das minhas sobrinhas, se aproxima mancando, ela quebrou o dedinho do pé, tem dois aninhos, é uma linda, adora a "Tienata" e eu amo essas crianças.
O amor é o que me move e não consigo ficar remoendo o que me entristeceu.
Só permito que me entristeça a falta que sinto do meu pai, dos meus avós, da Carol, do meu sogro, de tanta gente que fez parte da nossa vida e se foi para o encontro do amor incondicional. Sim, é assim que hoje encaro a morte, como o encontro com o amor incondicional e isso minimiza a tristeza.
Vamos permitir deixar para trás as pessoas que nos magoaram e vamos abrir caminho para que novos amigos cheguem.
Fechar um ciclo é bom. Dá fé e esperança no futuro.