sábado, 10 de setembro de 2011

Filhos - de novo!!!

Bem, todos sabem que estou muito feliz com essa história de ser avó, embora esteja me sentindo uma anciã, pelo menos agora tenho uma justificativa para estar acima do peso: Pô, vou ser avó, já viu avó magrela, não tem graça, vó tem que ter aconchego, blá, blá, blá...
Mas não posso deixar de compartilhar a alegria que estou sentindo de ver como o Luís Guilherme está amadurecendo.
Ele se mudou para Lavras. Está cursando Engenharia de Alimentos, só que na UFLA, a melhor de Minas e a terceira melhor do Brasil(palavras dele).
Ele, que sempre competiu com a irmã, TINHA que passar em duas faculdades federais também, não podia deixar por menos.
Só espero que tenha um fiho na hora certa, como a irmã!
Depois de mais de um mês longe de casa, veio passar o fim de semana e está maduro, seguro, tranquilo.
Chiquinho também está tomando jeito e Kauã é um menino doce, meigo e amoroso.
Feliz, com a vida que tenho, com a família que construímos, seguimos, eu e Chico, rumo ao futuro...

VOU SER AVÓ!


Queria entender porque está sendo tão difícil para mim compreender que minha "menininha" vai ser mãe. Sim, eu sei, Luísa já tem 27 anos, já está casada há três e queria muito engravidar. Mas ainda a vejo como aquela garotinha engraçada, meio lerdinha, estabanada, quietinha, estudiosa, fui acompanhando seu desenvolvimento, sofrendo quando ela adoecia, aprendendo com ela a ser mãe. Depois sofri quando ela teve que voltar para o Rio de Janeiro, sem mim e aos 17 anos, para continuar seus estudos. Não importa se iria morar com meus pais, que o pai dela iria ajudar, tudo que eu queria era nunca ter que me separar daquela a quem amo com tanta intensidade desde que a senti no meu ventre. Ela foi para o Rio indignada, por ter que conviver com "aquelas patricinhas", afinal ela foi criada aqui, em São Vicente de Minas, com toda simplicidade. Quando ela disse que não sabia se queria a área de Humanas ou Exatas, aconselhei-a a fazer cursinho e escolher seu futuro com calma e achei graça quando ela disse que queria fazer Direito porque queria ajudar a combater as injustiças sociais do nosso país. Senti tanto orgulho naquela hora! Uma sensação de que eu tinha feito um bom trabalho. Luísa foi conhecendo pessoas, fazendo amizades, descobrindo que nem todas as cariocas são "patricinhas", crescendo como ser humano, errando, aprendendo, e aí conheceu o Marcus. Foi muito engraçado quando ela decidiu me contar que estava gostando do "chefe". Ela me chamou para irmos a um pub e me fez trocar de roupa, porque disse que eu estava vestida como uma senhora e não como a amiga que ela queria naquela noite. Então me perguntou: "Mãe, um cara de 28 anos é muito velho?" ao que respondi: "Depende, para mim ou para você?". E então conversamos muito e eu, como sempre, apoiei sua decisão porque sempre soube que ela é sábia e que sabe tomar as decisões certas. Um dia Luísa estava voltando para o Rio e capotou com o carro. Marcus não estava, porque tinham tido uma crise como qualquer casal - que atire a primeira pedra aquele que nunca desejou atirar na cabeça do companheiro. Entrei em pânico! Não consegui me acalmar nem quando a vi, inteira. Quando Marcus chegou senti sua dor e naquele momento, ao ver Luísa e ele abraçados, vi que eram um casal e que passariam a vida juntos. Agora eles serão pais do meu neto, ou se Deus permitir da minha neta! Um dia Luísa disse que estava pensando em engravidar e eu entrei em pânico! Disse a ela que eu já estava preocupada com meu neto que ainda nem havia sido concebido. Mas ele já estava lá. Estamos felizes, essa criança será muito bem vinda, amada, desejada e eu serei a avó mais tola do mundo, uma vez que escrevo com lágrimas nos olhos. É muita emoção para uma pessoa que sempre desejou apenas ser mãe. Tenho tanto a agradecer à Deus! Um dia, quando voltar para casa, poderei levar todas essas emoções que Ele me permitiu.
youtube.com/watch?v=KF48xJpjq6I